o mais da vida.

“não sei o que falar”.

Essa fala é tudo, menos rara quando alguém entra pela porta do consultório. Estar com um psicoterapeuta, chega a ser desconcertante e muitas vezes desconfortável, não apenas pelo fato de você ter pagado para abrir questões pessoais e íntimas para um, até então, desconhecido. É, muitas vezes, desconcertante porque o corpo sabe que, este é um momento de mudança, e isso dá medo, ativa o sistema fisiológico de sobrevivência.

É o momento em que você escolhe as palavras, o discurso, a postura com a qual você irá falar a mesma história que tem contado para você mesmo durante todos esses anos. Seu corpo sabe que é ameaçador pensar numa nova maneira de ser. Porque junto com ela vem as perdas e perder dá medo. 

Dá medo porque o que é seguro nem sempre foi o melhor, mas sempre foi o mais adaptável. Dá medo porque o que sempre te salvou pode estar se revelando ser uma ameaça. Dá medo porque em algum lugar você sabe que a vida pode e deve ser mais do que o que você está vivendo. É como se, durante o tratamento psicoterapêutico, fossemos visitar uma sala cheia, nela encontraríamos: pérolas, tralhas, sujeira, algumas coisas novinha em folha, coisas com prazo de validade vencido, coisas que precisam de um “tapa”, de um concerto. Nesta sala, estaria tudo que importa e tudo que não importa, tudo é valioso e tudo que não presta. Ver, selecionar, perceber, compreender, aceitar, validar, concordar, tirar, reaproveitar, jogar fora, dói. Mas tudo isso, só vai ser possível se estivermos munidos de uma boa relação de confiança, esta que depende de mim e de você. Mesmo que nessa sala, meio bagunçada, meio bonita, meio feia, meio viva, tenha muitas coisas, é nela que encontraremos o que você precisa. Porém, nem sempre o que você veio buscar. 

Mas uma garantia eu posso te dar: será nesta relação, se permitindo experimentar e testar ser você mesmo, na sua autenticidade, que o trabalho será feito e será nesta relação que você vai descobrir o Mais da vida. Ah… este é sem sombra de dúvidas, o nosso grande prêmio.

 Perguntas frequentes

  • A sessão dura de 50 minutos a 1 hora.

  • Após o primeiro encontro, a entrevista, a partir de uma visão técnica, indico a frequência adequada. Sempre irá depender da gravidade da demanda. Podendo ser semanal ou quinzenal.

  • A entrevista é um encontro que acontece antes do início de iniciarmos o tratamento psicoterapêutico. Ela é agendada previamente e não é cobrada, visto que, não tem como propósito aprofundar ou trabalhar uma questão mas, tem com função analisar e compreender sua demanda e também para que você possa conhecer meu trabalho. Para agendar basta preencher o formulário abaixo.

  • A duração do tratamento irá depender do contexto de cada cliente. Como o objetivo da terapia é resolver um problema, logo, quanto mais disponível à receber e aberto para confiar na escolha que você fez, mais avançaremos. Porém, um tempo pré definido não é possível determinar. Porque em última análise, estamos falando de capacidades fisiológicas a serem desenvolvidas, de respostas registradas para sobrevivência, de “modus operandi”, ou seja, de uma maneira de funcionar que sempre te salvou, mas que hoje não tem funcionado mais. Então, aqui entra a psicoterapia, como um tratamento psicoterapêutico, uma relação capaz de encontrar uma saída mais funcional e respostas mais adaptadas ao seu contexto atual.

Entre em contato.

Para agendar sua primeira sessão, primeiro entre em contato que iremos te passar a disponibilidade para iniciar seu tratamento psicoterapêutico.

Menos Barulho, Mais Intenção

Escrevo sobre a complexidade dos relacionamentos e do se relacionar, empreender na psicologia, leis sistêmicas aplicadas na vida e nos negócios, caminhos possíveis para uma transição de carreira, trauma como uma saída de vida e uma possibilidade de morte e outras cositas mais.